No dia de hoje, os cristãos celebram o acontecimento mais emblemático e intrigante não apenas da história das religiões, mas da história do mundo. A ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos é um dos acontecimentos que mais desafia a ciência e a lógica humana, quiçá o número um nesse quesito.
A despeito da dificuldade que os homens têm de dar crédito à este evento, dado o seu caráter sobrenatural, e às consequentes objeções apresentadas contra ele, a ressurreição continua se apresentando como um fato histórico bem estabelecido e atestado.
Josh McDowell, um apologista cristão que antes de sua conversão tentou refutar o cristianismo, menciona algumas evidências da ressurreição que o fizeram dar meia volta. Ele faz referência ao professor Thomas Arnold, titular da cadeira de História Moderna em Oxford e autor dos três volumes de "História de Roma" , que faz a significativa declaração: "Por muitos anos tenho estudado as histórias de outros tempos e examinado e pesado as evidências do que escrevo sobre eles, e não conheço nenhum fato na história da humanidade que seja provado por melhores e mais completas evidências de todo tipo, capazes de satisfazer um pesquisador honesto... de que Cristo morreu e retornou dos mortos". O Dr. Paul L. Maier, professor de História Antiga na Western Michigan University, relata: "se toda evidência for cuidadosa e honestamente pesada, é de fato justificável, de acordo com os cânones da pesquisa histórica, concluir que a tumba na qual Jesus foi enterrado estava realmente vazia na manhã da primeira Páscoa. E nenhum fragmento de evidência foi ainda descoberto em fontes literárias, pela epigrafia ou arqueologia, que contestasse essa declaração". Dois casos particularmente curiosos são os de dois homens ligados ao direito. O primeiro, chamado Simon Greenleaf, professor em Harvard, decidiu aplicar os princípios da lei da evidência contidos em sua obra de três volumes, chamada "Um Tratado Sobre a Lei Da Evidência". A conclusão a que ele chegou, baseada em práticas legais usadas em cortes de justiça, foi de que a ressurreição é um fato histórico mais bem fundamentado do que quase todos os eventos históricos. O segundo caso é o do Dr. Frank Morrison, que é descrito como um advogado formado no ambiente racionalista. Ele tentou produzir uma obra que deveria retirar o que ele chamava de "conto de fadas com final feliz" e de "mito"- referindo-se à ressurreição. À semelhança de Greenleaf e de McDowell, ele chegou a uma conclusão diferente, dizendo sua obra que Jesus de fato retornou dos mortos. O nome de sua obra é particularmente curioso: chama-se "Quem Removeu a Pedra?".
Esses são apenas alguns exemplos significativos, que facilmente poderiam ser multiplicados aqui. A comprovação histórica e arqueológica da ressurreição é um fato incontestável e irrefutável. Porém, é óbvio que tudo isto é completamente destituído de sentido, se tal evento não for recebido pela fé, sem a qual é impossível agradar a Deus (Hebreus 11.6). A fé cristã celebra o mais extraordinário dos milagres de que a humanidade é testemunha. Há evidência de sobra para fundamentar a ressurreição. Mas, e acima de tudo, a fé plantada nos corações dos homens pelo próprio Deus os conduz à adoração devota àquele que é a ressurreição e a vida (João 11.25), e esta fé é um fundamento inabalável! Celebremos, Cristo ressuscitou!