CAPÍTULO 1 – No primeiro capítulo, de autoria de Albert Mohler Jr.,
temos um estudo intitulado “Estudando as Escrituras Para Encontrar Jesus”. O
autor nos mostra a evidência do testemunho das Escrituras em relação a Cristo
de quatro formas.
A
primeira testemunha é João Batista. O texto do evangelho de João é muito claro
em ensinar que ele era de fato testemunha (Jo 1.7-9). Ele foi aquela voz no
deserto que havia sido profetizada (Mc 1.2-3). Ele mesmo deu testemunho a
respeito de quem era o Senhor Jesus (Jo 1.29). A segunda testemunha são as
próprias obra de Cristo. Estas obras são os milagres e sinais que realizava,
bem como sua pregação. Ele mesmo confirma esta verdade (Jo 5.36). A terceira
testemunha é o Pai. João 5.37 fundamenta esta verdade. Deus Pai confirma a sua
realização na obra de seu Filho amado dizendo que este é “o meu Filho amado, em
quem me comprazo”. Por fim, a quarta testemunha são as Escrituras (Jo 5.39-40).
Mohler
finaliza o capítulo fazendo o que faz no decurso do mesmo: mostrando que
devemos encontrar e pregar Cristo a partir de toda a Bíblia, inclusive do
Antigo testamento. Por esta razão, é loucura a prática de alguns de abandonar
as Escrituras do Antigo Testamento, que claramente nos revelam evangelho tanto
quanto o Novo Testamento.
CAPÍTULO 2 – O segundo capítulo 2 é de Tim Keller. O título do
capítulo é “A Saída”. Nele, o autor começa com o relato da travessia do Mar
Vermelho. Keller expõe 3 verdades que compõem o significado da salvação com
base na passagem mencionada.
A
primeira coisa é que “a salvação diz respeito ao que deixamos para trás: a
escravidão em camadas”. Ele trabalha a ideia de redenção e nos mostra que por ela somos livres da lei, de sua
natureza pecaminosa e dos ídolos. A segunda diz que “a salvação diz respeito à
maneira como saímos: atravessando para o outro lado pela graça”. Assim como os
egípcios foram salvos pela vontade graciosa de Deus, e não por seus méritos,
assim nós hoje alcançamos a salvação desta mesma maneira. A terceira e última
coisa é que “a salvação diz respeito à razão porque saímos: a intervenção do
Mediador”. Aqui ele nos informa sobre como a atividade de Moisés como Mediador
foi importante para o povo, assim como a atividade mediadora do nosso Senhor
Jesus o é para nós.
CAPÍTULO 3 – Este capítulo, intitulado “De Uma Estrangeira Ao Rei
Jesus”, é de Alistair Begg. Neste capítulo o autor traz estudos sobre o livro
de Rute. Ele propõe três daquilo que ele batiza de “esboço em carvão”.
No
primeiro esboço temos a história de Noemi, Orfa e Rute na estrada para Belém
(Rt 1), quando Noemi pergunta sobre o que elas desejam: voltar para Moabe ou
prosseguir para Belém e estar debaixo da aliança com Yahweh. Orfa volta e Rute
decide ficar. Ali, segundo o autor, temos a “conversão de Rute”. No segundo ele
mostra a importância da figura de Boaz como o parente resgatador para quem Rute
foi trabalhar e com quem ela deveria casar-se. Nele temos um elemento
tipológico interessante, pois a qualidade de “resgatador” também se aplica a
Yahweh. Além disso, o personagem Boaz aponta para o terceiro esboço em carvão,
que é aquele que dele procedeu, o rei Davi. E o nosso resgatador, o Senhor
Jesus, vem da linhagem davídica.
CAPÍTULO 4 – Este capítulo é de autoria de James MacDonald. Seu
título é “Quando Você Não Sabe o Que Fazer”. Ele traz uma exposição sobre o
Salmo 25. Aqui, o desafio é o encontrar Cristo neste Salmo e saber como
pregá-lo para a Igreja hoje.
Esse
salmo é uma oração de Davi pelo socorro divino. Davi apela para Deus e sua
aliança, pela qual ele promete ser misericordioso para com os seus, para se ver
livre de seus inimigos. O que o autor faz na sua exposição do Salmo 25 é
mostrar como Davi abre sua alma diante de Yahweh para buscar o seu auxílio gracioso.
Essa graça divina aponta para o Senhor Jesus, que oferece a mesma graça a todos
quantos, à semelhança de Davi (Sl 25.1,2), confiam no seu nome e no seu poder.
CAPÍTULO 5 – Conrad Mbewe é o autor do capítulo 5, cujo título é “O
Renovo Justo”. A base para o sermão sob este título é o texto de Jeremias
23.1-8.
O
Senhor Deus, após ameaçar os pastores que dispersam suas ovelhas, promete
enviar o “Renovo Justo”, um Rei prometido que traria justiça sobre a terra. É
bastante interessante como o autor expõe este oráculo do Senhor através de
quatro tópicos: a acusação do Senhor, a determinação do Senhor, a promessa do
Senhor e a libertação do Senhor. Ele conclui afirmando que, da mesma forma como
os israelitas olharam para esta promessa Senhor dos senhores com esta mesma
expectativa, e com um sentimento de libertação ainda maior, já que a nossa
libertação será muito maior do que aquela dos israelitas.
CAPÍTULO 6 – O capítulo 6 versa sobre “Juventude”, sob a autoria de
Matt Chandler. Como já se pode imaginar de um capítulo com este tema, ele fala
sobre o livro de Eclesiastes, particularmente o texto de 11.9 a 12.8.
É bem
curioso que este trecho da Escritura é usado pelo autor de forma
auto-aplicativa. Chandler começa a exposição falando sobre duas situações
negativas que ele teve de enfrentar (mortes na sua Igreja e câncer). Em meio a
esse contexto, ele faz a exposição do texto apresentando os imperativos usados
por Salomão (alegra-te e lembra-te do teu criador). O primeiro remete-nos à
verdadeira alegria que o autor tem em mente: o gozar da felicidade que Deus
concede nesta vida: casamento, trabalho, alimento, amigos, etc. O segundo é uma
advertência a que o primeiro seja feito com sabedoria. Somos convidados a
lembrarmo-nos do nosso criador.
Lembrar-se
de quem Deus é significa atentar para o que ele representa para o seu povo. Ele
é aquele que fez maravilhas entre os homens, e diante de quem todos prestarão
contas, no dia do juízo, por todos os seus atos. Nisto consiste a verdadeira
alegria do homem na terra. O autor nos mostra o bom exemplo de Paulo, que em
meio a tantas aflições impostas pela vida, sabia em quem tinha crido e não
desfalecia (2ª Tm 1.12).
CAPÍTULO 7 – Esse é o penúltimo capítulo, de autoria de Mike Bullmore.
O título deste capítulo é confortante: “Deus Tem Um Grande Coração de Amor
Pelos Seus”. Aqui lemos uma edificante exposição sobre o livro do profeta
Sofonias.
Ele
começa fazendo menção ao duro oráculo de juízo contra o povo de Deus. O profeta
também apresenta o motivo: o povo de Deus, como de costume, havia se afastado
do Senhor. Estava tentando servir a Deus e aos falsos deuses. Para o profeta,
usando as palavras de Bullmore, “adorar a Deus e alguma outra coisa não é
adorar a Deus de maneira nenhuma”. Yahweh obviamente jamais permitiria tal
condição.
Na
segunda parte há o que o autor da exposição chama de “raio de esperança”. Deus,
na sua infinita misericórdia, indica uma saída para o povo: o arrependimento.
Este é o cerne do evangelho, e é por isso que podemos crer que todo o AT aponta
para Cristo, pois ele é o evangelho. A esperança descamba em uma “explosão de
alegria”, quando, no cap. 3 versos 14-17, o povo de Deus é convocado a se
alegrar diante do Senhor pelo fato de ele ter livrado os seus da condenação que
estava sobre eles.
CAPÍTULO 8 – Chegamos ao último capítulo, escrito pelo célebre
Donald A. Carson. O título deste capítulo é “Empolgando-se com Melquisedeque”.
Trata-se de uma exposição acerca da figura deste misterioso sacerdote que tipifica
Cristo.
Carson
tem por base a menção a Melquisedeque no Salmo 110. Ele nos mostra como este
servo de Deus aparece misteriosamente na Escritura. Há apenas duas menções a
ele: Gênesis 14 e Hebreus. No entanto, a medida em que Carson explora as informações
escriturísticas sobre Melquisedeque, sua importância vai sendo aos poucos
descoberta.
Ele
foi um sacerdote de importância tal que o livro de Gênesis, no capítulo 14,
mostra Abraão (ainda com o nome “Abrão”) entregando os dízimos dos melhores
despojos de que dispunha, depois da guerra contra alguns reis. Após isso temos
a bênção de Melquisedeque sobre Abraão. O autor da carta aos Hebreus o trata
como mais importante que o próprio Abraão. Além disso, Carson lembra bem o fato
de que não há na Escritura menção à genealogia de Melquisedeque; ele não entra
em nenhuma, e isto é significativo. Por isso é que Cristo é sacerdote para
sempre, segundo a ordem de Melquisedeque (Hb 7.17-18).
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