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quarta-feira, 31 de outubro de 2018

RESUMO DO LIVRO "AS ESCRITURAS DÃO TESTEMUNHO DE MIM", DA EDITORA VIDA NOVA, CAPÍTULO POR CAPÍTULO

Por Jonas Chaves

CAPÍTULO 1 – No primeiro capítulo, de autoria de Albert Mohler Jr., temos um estudo intitulado “Estudando as Escrituras Para Encontrar Jesus”. O autor nos mostra a evidência do testemunho das Escrituras em relação a Cristo de quatro formas.
            A primeira testemunha é João Batista. O texto do evangelho de João é muito claro em ensinar que ele era de fato testemunha (Jo 1.7-9). Ele foi aquela voz no deserto que havia sido profetizada (Mc 1.2-3). Ele mesmo deu testemunho a respeito de quem era o Senhor Jesus (Jo 1.29). A segunda testemunha são as próprias obra de Cristo. Estas obras são os milagres e sinais que realizava, bem como sua pregação. Ele mesmo confirma esta verdade (Jo 5.36). A terceira testemunha é o Pai. João 5.37 fundamenta esta verdade. Deus Pai confirma a sua realização na obra de seu Filho amado dizendo que este é “o meu Filho amado, em quem me comprazo”. Por fim, a quarta testemunha são as Escrituras (Jo 5.39-40).
            Mohler finaliza o capítulo fazendo o que faz no decurso do mesmo: mostrando que devemos encontrar e pregar Cristo a partir de toda a Bíblia, inclusive do Antigo testamento. Por esta razão, é loucura a prática de alguns de abandonar as Escrituras do Antigo Testamento, que claramente nos revelam evangelho tanto quanto o Novo Testamento.
CAPÍTULO 2 – O segundo capítulo 2 é de Tim Keller. O título do capítulo é “A Saída”. Nele, o autor começa com o relato da travessia do Mar Vermelho. Keller expõe 3 verdades que compõem o significado da salvação com base na passagem mencionada.
            A primeira coisa é que “a salvação diz respeito ao que deixamos para trás: a escravidão em camadas”. Ele trabalha a ideia de redenção e nos mostra que por ela somos livres da lei, de sua natureza pecaminosa e dos ídolos. A segunda diz que “a salvação diz respeito à maneira como saímos: atravessando para o outro lado pela graça”. Assim como os egípcios foram salvos pela vontade graciosa de Deus, e não por seus méritos, assim nós hoje alcançamos a salvação desta mesma maneira. A terceira e última coisa é que “a salvação diz respeito à razão porque saímos: a intervenção do Mediador”. Aqui ele nos informa sobre como a atividade de Moisés como Mediador foi importante para o povo, assim como a atividade mediadora do nosso Senhor Jesus o é para nós.
CAPÍTULO 3 – Este capítulo, intitulado “De Uma Estrangeira Ao Rei Jesus”, é de Alistair Begg. Neste capítulo o autor traz estudos sobre o livro de Rute. Ele propõe três daquilo que ele batiza de “esboço em carvão”.
            No primeiro esboço temos a história de Noemi, Orfa e Rute na estrada para Belém (Rt 1), quando Noemi pergunta sobre o que elas desejam: voltar para Moabe ou prosseguir para Belém e estar debaixo da aliança com Yahweh. Orfa volta e Rute decide ficar. Ali, segundo o autor, temos a “conversão de Rute”. No segundo ele mostra a importância da figura de Boaz como o parente resgatador para quem Rute foi trabalhar e com quem ela deveria casar-se. Nele temos um elemento tipológico interessante, pois a qualidade de “resgatador” também se aplica a Yahweh. Além disso, o personagem Boaz aponta para o terceiro esboço em carvão, que é aquele que dele procedeu, o rei Davi. E o nosso resgatador, o Senhor Jesus, vem da linhagem davídica.
CAPÍTULO 4 – Este capítulo é de autoria de James MacDonald. Seu título é “Quando Você Não Sabe o Que Fazer”. Ele traz uma exposição sobre o Salmo 25. Aqui, o desafio é o encontrar Cristo neste Salmo e saber como pregá-lo para a Igreja hoje.
            Esse salmo é uma oração de Davi pelo socorro divino. Davi apela para Deus e sua aliança, pela qual ele promete ser misericordioso para com os seus, para se ver livre de seus inimigos. O que o autor faz na sua exposição do Salmo 25 é mostrar como Davi abre sua alma diante de Yahweh para buscar o seu auxílio gracioso. Essa graça divina aponta para o Senhor Jesus, que oferece a mesma graça a todos quantos, à semelhança de Davi (Sl 25.1,2), confiam no seu nome e no seu poder.
CAPÍTULO 5 – Conrad Mbewe é o autor do capítulo 5, cujo título é “O Renovo Justo”. A base para o sermão sob este título é o texto de Jeremias 23.1-8.
            O Senhor Deus, após ameaçar os pastores que dispersam suas ovelhas, promete enviar o “Renovo Justo”, um Rei prometido que traria justiça sobre a terra. É bastante interessante como o autor expõe este oráculo do Senhor através de quatro tópicos: a acusação do Senhor, a determinação do Senhor, a promessa do Senhor e a libertação do Senhor. Ele conclui afirmando que, da mesma forma como os israelitas olharam para esta promessa Senhor dos senhores com esta mesma expectativa, e com um sentimento de libertação ainda maior, já que a nossa libertação será muito maior do que aquela dos israelitas.
CAPÍTULO 6 – O capítulo 6 versa sobre “Juventude”, sob a autoria de Matt Chandler. Como já se pode imaginar de um capítulo com este tema, ele fala sobre o livro de Eclesiastes, particularmente o texto de 11.9 a 12.8.
            É bem curioso que este trecho da Escritura é usado pelo autor de forma auto-aplicativa. Chandler começa a exposição falando sobre duas situações negativas que ele teve de enfrentar (mortes na sua Igreja e câncer). Em meio a esse contexto, ele faz a exposição do texto apresentando os imperativos usados por Salomão (alegra-te e lembra-te do teu criador). O primeiro remete-nos à verdadeira alegria que o autor tem em mente: o gozar da felicidade que Deus concede nesta vida: casamento, trabalho, alimento, amigos, etc. O segundo é uma advertência a que o primeiro seja feito com sabedoria. Somos convidados a lembrarmo-nos do nosso criador.
            Lembrar-se de quem Deus é significa atentar para o que ele representa para o seu povo. Ele é aquele que fez maravilhas entre os homens, e diante de quem todos prestarão contas, no dia do juízo, por todos os seus atos. Nisto consiste a verdadeira alegria do homem na terra. O autor nos mostra o bom exemplo de Paulo, que em meio a tantas aflições impostas pela vida, sabia em quem tinha crido e não desfalecia (2ª Tm 1.12).
CAPÍTULO 7 – Esse é o penúltimo capítulo, de autoria de Mike Bullmore. O título deste capítulo é confortante: “Deus Tem Um Grande Coração de Amor Pelos Seus”. Aqui lemos uma edificante exposição sobre o livro do profeta Sofonias.
            Ele começa fazendo menção ao duro oráculo de juízo contra o povo de Deus. O profeta também apresenta o motivo: o povo de Deus, como de costume, havia se afastado do Senhor. Estava tentando servir a Deus e aos falsos deuses. Para o profeta, usando as palavras de Bullmore, “adorar a Deus e alguma outra coisa não é adorar a Deus de maneira nenhuma”. Yahweh obviamente jamais permitiria tal condição.
            Na segunda parte há o que o autor da exposição chama de “raio de esperança”. Deus, na sua infinita misericórdia, indica uma saída para o povo: o arrependimento. Este é o cerne do evangelho, e é por isso que podemos crer que todo o AT aponta para Cristo, pois ele é o evangelho. A esperança descamba em uma “explosão de alegria”, quando, no cap. 3 versos 14-17, o povo de Deus é convocado a se alegrar diante do Senhor pelo fato de ele ter livrado os seus da condenação que estava sobre eles.
CAPÍTULO 8 – Chegamos ao último capítulo, escrito pelo célebre Donald A. Carson. O título deste capítulo é “Empolgando-se com Melquisedeque”. Trata-se de uma exposição acerca da figura deste misterioso sacerdote que tipifica Cristo.
            Carson tem por base a menção a Melquisedeque no Salmo 110. Ele nos mostra como este servo de Deus aparece misteriosamente na Escritura. Há apenas duas menções a ele: Gênesis 14 e Hebreus. No entanto, a medida em que Carson explora as informações escriturísticas sobre Melquisedeque, sua importância vai sendo aos poucos descoberta.

            Ele foi um sacerdote de importância tal que o livro de Gênesis, no capítulo 14, mostra Abraão (ainda com o nome “Abrão”) entregando os dízimos dos melhores despojos de que dispunha, depois da guerra contra alguns reis. Após isso temos a bênção de Melquisedeque sobre Abraão. O autor da carta aos Hebreus o trata como mais importante que o próprio Abraão. Além disso, Carson lembra bem o fato de que não há na Escritura menção à genealogia de Melquisedeque; ele não entra em nenhuma, e isto é significativo. Por isso é que Cristo é sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque (Hb 7.17-18).              



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